26 julho 2009

Eu e ele.

Tenho aprendido tantas coisas nos últimos tempos. A primeira delas: os dias passam mais rápido e eu vou percebendo o quanto eu sou inocente diante de pessoas, palavras ou fatos. Queria agir como uma heroína diante de diversas situações em que eu saio como a 'ovelha negra'. Não sei como falar, agir, me comportar. Saber mentir, camuflar, me tirar do bolo, é muito mais difícil do que eu imaginava. A segunda delas: a saudade não é só uma dor emocional como também física. Nas últimas horas tenho sentido como se uma faca de cozinha apunhalasse meu coração partindo não só artérias e músculos como também sentimentos! É mais forte do que eu querer pensar quando eu não deveria lembrar de certos momentos e gestos de carinho sem desigualdades. No último dia que nos vimos foi como o sol nascendo e iluminando/esquentando quem não tem onde passar o frio. Sonhar já faz parte de meu vocabulário há anos e não tem mais como conjugar o verbo sem a pessoa, não é verdade? Eu e ele sempre. Nós, vós e eles não pronuncio. Eu e ele basta como goiabada com requeijão, sol e mar, o lindo e o feio, o branco e o preto, o normal e o perplexo, o ontem, o hoje, o amanhã. Eu não sei o que eu sou se não saber o que ele é. Primeiro eu penso nele e depois em mim. Faço coisas que jamais teria feito se não pensasse na existência dele. Sobre a inocência, também posso dizer que sou inocente ás frases de amor, ás mensagens, ás mil e uma palavras de amor que se entram em meu coração insistem em não sair. Quem vai dizer que é certo ou errado quando o errado pra mim é o certo e o certo pra mim sempre vai ser certo? Verdade ou mentira? EU ME RENDO! Pelo o que eu vejo, ouço, sinto, se o que ele diz não ter possibilidades de ser verdade, garanto que essas mentiras sejam bastante covenientes em me fazer acreditar á cada minuto que tudo tem uma solução. Inclusive eu e ele. Não tem como saber e não passam de palpites sob as minhas mãos. Seguimos em frente e apontamos pra Fé então...

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