18 setembro 2008

Eu chego e sento. Num local bem visível e espero ele chegar com aquele ar de novo como quem acabou de tomar banho e saiu aquele cheirinho de sabonete só que dessa vez misturado com um perfume que me faz lembrar aquela sensação de olhar o céu cheio de nuvens imaginando as mais loucas imagens. Passa por mim e a única coisa que eu poderia ouvir sai de suas cordas vocais: “Bom dia!”. Se eu pudesse ouvir um: “Eu te amo” na frente daquele povo todo me sentiria a tal e ele se sentiria o retardado. Eu, como sempre, procuro seus olhos como uma gota de água que quer descobrir o mar azul. Beleza pura! E põe beleza nisso. Eu não sei se o acho tão lindo porque o amor é cego, ou se é normal achar isso se tratando da milésima menina que se apaixona por um homem tão incrível (isso eu já disse antes, né?). Eu queria tomar a atitude de chamá-lo em minha sala, trancar a porta, fechar as janelas e junto com elas a minha respiração, só que pra ter essa coragem toda precisaria de uns três litros de Vodka batidas com uns 70 maracujás (meu cérebro ficaria bem mais ativo. Ah se ficaria, viu?). Ele me olha e ri! Como pode me olhar e ri? Eu fico pensando que pra ele eu num passo de uma palhaça que só o faz abrir os dentes e depois fechar e me esquecer e me querer e correr e nunca vir e sei lá o que mais...


Moral da história: “Nem tudo o que parece realmente é!”

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